Evento reuniu milhares de pessoas na Faculdade de Direito da USP, em São Paulo
Nesta quinta-feira (11), empresários, juristas, artistas, estudantes, movimentos sociais e sindicais se reuniram em um ato para acompanhar a leitura da “Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito”. A concentração aconteceu na Faculdade de Direito da USP, conhecida como São Francisco, na região central de São Paulo. A Ajor assinou a Carta e participou do evento junto a outras organizações da imprensa e de direitos humanos.
📢 A Ajor está presente no ato em defesa da democracia e do sistema eleitoral brasileiro que acontece na Faculdade de Direito da USP, em São Paulo.
👉 https://t.co/Mgrt95QlQ1 #EstadoDeDireitoSempre #Democracia pic.twitter.com/Cb1vKuyOoG
— Ajor (@ajor_digital) August 11, 2022
A data foi escolhida em referência a um manifesto lido no mesmo dia e local, em 1977, para denunciar a ditadura militar, que perseguiu e matou estudantes e opositores do regime.
Neste 11 de agosto, em 77, foi palco de um dos momentos mais importantes para nossa democracia. Hoje estamos aqui para dizer novamente "Ditadura Nunca Mais!". #EstadoDemocraticodeDireito #EstadodeDireitoSempre #VladimirHerzog pic.twitter.com/PF2SkRa74F
— Instituto Vladimir Herzog (@vladimirherzog) August 11, 2022
Em sua fala, Celso Campilongo, Diretor da Faculdade de Direito da USP, afirmou que o controle da legalidade e da publicidade do processo eleitoral cabe ao Tribunal Superior Eleitoral, e criticou o desrespeito e a intromissão de outros poderes e atores: “Em um Estado Democrático de Direito, o Direito controla e dosa o uso da força. A única força que pode dizer algo sobre o processo eleitoral brasileiro é a força do eleitor, da população brasileira, e ninguém mais”.
A leitura da carta foi realizada por Eunice de Jesus Prudente, professora da Faculdade de Direito da USP e da Faculdade Zumbi dos Palmares; Maria Paula Dallari Bucci, professora da Faculdade de Direito da USP; Flavio Flores da Cunha Bierrenbach, ex-ministro do Superior Tribunal Militar; e Ana Elisa Liberatore Bechara, Vice-Diretora Faculdade de Direito da USP.
O documento já passa de 900 mil adesões individuais, além das mais de 400 assinaturas de entidades de classe, institutos, universidades e organizações da sociedade civil. Veículos de jornalismo associados à Ajor e seus funcionários também aderiram ao documento na última semana, em campanha encabeçada pela organização:
Assim como a @ajor_digital, a Agência Pública assina a Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito. O documento, que já teve mais de 800 mil adesões individuais, pede respeito ao resultado das eleições deste ano.
👉https://t.co/3uC1VIqvex pic.twitter.com/XgueIIsvrc— Agência Pública (@agenciapublica) August 10, 2022
O Nonada ouviu o convite da @ajor_digital e se tornou uma das 290 entidades sem fins lucrativos que já assinaram a Carta em defesa do Estado Democrático de Direito. #EstadodeDireitoSempre Assine você também: https://t.co/EaloU2jo1m pic.twitter.com/tkOu9SItH2
— Nonada Jornalismo (@nonadajor) August 10, 2022
📢 ((o))eco assinou a Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito. A campanha é em prol das instituições democráticas e pede respeito ao resultado das eleições de 2022. ⬇️ pic.twitter.com/Z7qHB0DFa6
— ((o))eco | Jornalismo Ambiental (@o_eco) August 10, 2022
Foto: Rodrigo Ussier/Cedida à Ajor