Organizações de defesa da liberdade de imprensa esperam que a censura imposta à Agência Pública seja revertida

Por Ajor abr 02, 2024

A 6ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal definirá nesta quarta se mantém decisão liminar que levou à remoção de matéria do site da organização

Na próxima quarta-feira (3), a 6ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal definirá se mantém decisão liminar, obtida a pedido do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que levou à remoção de matéria do site da Agência Pública. A reportagem  divulgou o depoimento de Jullyene Lins, ex-esposa do deputado, que o acusa de violência sexual. A Pública também foi proibida de divulgar ou promover publicações com o mesmo teor.

Para a elaboração da matéria, a Pública se debruçou ainda sobre um processo judicial de violência doméstica, ouviu testemunhas e teve acesso a laudo médico que reforça a versão de Jullyene.

A imprensa tem o dever de publicar informações de interesse público, sobretudo, quando trata-se de político de relevância nacional, como é o caso do presidente da Câmara. 

As organizações abaixo assinadas esperam que o Tribunal garanta o direito de informação de toda a sociedade e a liberdade de imprensa da Agência Pública, retirando a censura imposta à matéria. 

Assinam esta nota:

Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo)
Associação de Jornalismo Digital (Ajor)
Tornavoz
Repórteres Sem Fronteiras (RSF)
Instituto Palavra Aberta
Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ)
Instituto Vladimir Herzog (IVH)

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