Confira os selecionados para as bolsas de reportagem sobre justiça climática

Por Ajor jul 03, 2023

Sete organizações associadas foram contempladas pelo edital

A Ajor (Associação de Jornalismo Digital) divulgou as iniciativas selecionadas no edital “Bolsas de reportagem: Justiça Climática”, oferecido com o apoio do iCS (Instituto Clima e Sociedade). A iniciativa faz parte do Projeto Piloto de Justiça Climática, proposta do iCS e da ClimateWorks Foundation em parceria com organizações locais que tem como objetivo ampliar o debate público sobre justiça climática e racismo ambiental no Brasil.

O programa de bolsas, exclusivo para organizações associadas à Ajor, selecionou sete projetos divididos em três categorias específicas: “Texto” (5 organizações), “Áudio” (1 organização) e “Vídeo” (1 organização). Para reportagens em texto, as iniciativas selecionadas receberão subsídio de R$ 10 mil. Já para projetos jornalísticos em áudio e vídeo, o apoio será de R$ 25 mil. 

“A chamada pública desafiou as iniciativas de jornalismo a pensarem a crise climática a partir das etnias, raças e territórios das pessoas mais afetadas em sua existência pelas mudanças do clima. As propostas de pauta vieram de todo o país, com abordagens inovadoras, com a inclusão das comunidades na construção dos conteúdos, estratégias de distribuição focadas nas necessidades de audiência e muito mais. As reportagens que serão publicadas com o incentivo com certeza vão disseminar, qualificar a compreensão sobre racismo ambiental pelo país e ajudar muita gente a nomear o sofrimento que está enfrentando”, afirma Samanta do Carmo, gerente executiva da Ajor.

Os projetos selecionados devem ser publicados até setembro deste ano. 

Conheça os projetos contemplados

Áudio
Portal Catarinas (Florianópolis, SC)

Vídeo
Congresso em Foco (Brasília, DF)

Texto
Desenrola E Não Me Enrola (São Paulo, SP)
Porvir (São Paulo, SP)
Mídia Caeté (Maceió, AL)
Nonada (Porto Alegre, RS) 
EcoNordeste (Fortaleza, CE) 

Critérios de seleção

A iniciativa buscou projetos que respondessem questões como: O que é justiça climática? Quais os atores envolvidos atualmente neste debate? Qual o impacto desse debate no meu território? Quais as políticas públicas possíveis acerca do tema?

Foram valorizadas ideias que levam em consideração aspectos regionais, territoriais, além das diversidades de gênero, raça e etnia. 

Os trabalhos foram julgados por uma comissão confidencial formada por profissionais da academia e do mercado com reconhecida experiência no tema. O júri considerou os seguintes aspectos:

  • Adequação ao tema;
  • Ineditismo;
  • Originalidade da proposta e sua relevância para o debate público na sociedade;
  • Criatividade e Inovação; 
  • Possibilidade de cumprimento da proposta no tempo devido (exequibilidade)
  • Diversidade de fontes e da equipe envolvida no projeto.

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