Ajor e Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal lançam bolsa de reportagem sobre primeira infância

Por Ajor jan 24, 2024

Exclusivo para organizações associadas à Ajor, edital está com inscrições abertas até 23 de fevereiro e oferece apoio à produção de conteúdos e oficinas de formação para repórteres

Estão abertas as inscrições para o edital “Bolsa de reportagem, mentoria e jornalismo de soluções: a primeira infância como pauta prioritária”, uma iniciativa realizada pela Ajor (Associação de Jornalismo Digital) e pela FMCSV (Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal) com o objetivo de contribuir para a inclusão da temática da primeira infância no debate público e mostrar sua importância para um projeto de país, além de preparar organizações de jornalismo para a cobertura do tema em ano de eleições municipais. 

O edital é exclusivo para organizações associadas à Ajor. As propostas devem ser enviadas até 23 de fevereiro neste formulário

O programa vai selecionar seis projetos no total, divididos em duas categorias: “Conteúdo em Texto” (4 organizações) e “Audiovisual” (2 organizações). Em reportagens em texto, as iniciativas selecionadas vão receber subsídio de R$ 12 mil. Já para projetos jornalísticos em áudio e vídeo, o subsídio será de R$ 25 mil. Cada veículo poderá inscrever apenas um projeto para concorrer à bolsa. 

“Promover o jornalismo de soluções na cobertura da primeira infância (0 a 6 anos) é crucial para inspirar mudanças transformadoras no país. Estamos muito felizes com essa parceria com a Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal e confiantes que as associadas à Ajor irão construir histórias de impacto, que sensibilizem a audiência e contribuam para um debate público mais abrangente sobre o tema no Brasil”, afirma Maia Fortes, diretora-executiva da Ajor.

A parceria entre a Ajor e a Fundação visa não apenas apoiar a produção de conteúdos sobre a primeira infância, mas também preparar organizações de jornalismo para abordar esse tema de forma abrangente e conectada com diferentes pautas sociais. Uma imprensa sensível à primeira infância é um motor de transformação social, mobiliza lideranças e sensibiliza a sociedade para a importância desta fase essencial da vida.  

“Evidências científicas comprovam que quando cuidamos do começo da vida, investindo em iniciativas e políticas públicas que priorizem bebês, crianças pequenas e suas famílias, estamos também transformando toda a sociedade”, explica Sheila Ana Calgaro, gerente de comunicação da FMCSV. “Ao apoiar iniciativas como esta, estamos contribuindo para mostrar a jornalistas e comunicadores a importância de levar o tema da primeira infância ao debate público e, desta forma, sensibilizar a sociedade para fortalecer essa causa”.

Oficinas

Visando apoiar a formação de repórteres sobre o tema, garantindo propostas de conteúdos mais qualificados, a Ajor vai oferecer duas oficinas preparatórias para todas as organizações associadas que desejam tentar uma vaga no edital: uma sobre jornalismo de soluções e uma sobre primeira infância.

As inscrições para a oficina de jornalismo de soluções já estão disponíveis para associadas neste link.

Além disso, os seis projetos selecionados receberão mentorias com especialistas em dois eixos:

  • Distribuição: focada no gerenciamento de comunidades, engajamento de audiências e estratégias de distribuição de conteúdos,  que ajudará as organizações contempladas no desenvolvimento de um plano de distribuição dos conteúdos produzidos;
  • Conteúdo: focada no apoio à produção editorial e no aprofundamento do conhecimento sobre educação e primeira infância. 

Pautas e seleção

Na categoria texto, serão aceitas reportagens, séries de perfis e entrevistas, com ou sem visualização de dados, com predominância do formato texto, infográficos e ilustrações ou foto. Já na frente audiovisual, podem participar projetos em formato de videorreportagem, documentários, podcasts, reportagens para rádios online.

A iniciativa busca projetos nos eixos de “educação infantil” e “fortalecimento de quem cuida das crianças” (parentalidade e rede de apoio), que deverão ser abordados em interseção com debates sociais contemporâneos como raça e educação antirracista, uso de telas e segurança digital, fome e segurança alimentar, pobreza e transferência de renda.

Serão priorizadas propostas de conteúdos que relacionem os recortes temáticos com prefeituras e municipalidades, ou seja, que tenham potencial de impacto local.

Os trabalhos serão julgados por uma comissão confidencial formada por profissionais da academia e do mercado com reconhecida experiência no tema. O júri considerará:

  • Adequação ao tema;
  • Ineditismo;
  • Originalidade da proposta e sua relevância para o debate público na sociedade;
  • Criatividade e Inovação; 
  • Possibilidade de cumprimento da proposta no tempo devido (exequibilidade)
  • Diversidade de fontes e da equipe envolvida no projeto;
  • Critérios de desempate: gênero, raça, território e diversidade regional.

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