O acesso e a atualização das informações só é possível graças à mobilização de jornalistas e veículos de comunicação que trabalham em diversas frentes
Com 414 de seus 497 municípios atingidos pelas chuvas, o Rio Grande do Sul vive o maior desastre climático de sua história. Cidades inteiras, bem como bairros da capital, Porto Alegre, estão submersos, e centenas de pessoas seguem desaparecidas. O número de mortos vítimas das enchentes chegou a cem nesta quarta-feira (08/05). Mais de 200 mil pessoas tiveram que deixar suas casas.
O acesso e a atualização das informações sobre o desastre no estado só é possível graças à mobilização de jornalistas e veículos de comunicação que trabalham em diversas frentes. Repórteres estão nas cidades gaúchas para narrar in loco a situação das vítimas e acompanhar as operações de resgate. Nas redações Brasil afora, profissionais buscam organizar e checar dados, além de apurar com órgãos responsáveis e cobrar das autoridades ações de prevenção e planejamento para a reconstrução do estado. Em todo o país, jornalistas e comunicadores buscam desmentir redes de desinformação que contribuem para agravar ainda mais a situação da população que depende de ajuda emergencial.
Neste triste cenário, organizações de imprensa sediadas no Rio Grande do Sul tiveram suas redações alagadas, como é o caso do Nonada Jornalismo e do Correio do Povo, ambas em Porto Alegre. Jornalistas tiveram seus equipamentos destruídos pelo impacto das chuvas e viram-se cercados de tragédias muitas vezes incluídos família e amigos. Ainda assim, persistem no trabalho de informar e, de alguma maneira, mitigar a dor sentida em todo o estado.
A elas e a eles que trabalham nessa cobertura, a Coalizão em Defesa do Jornalismo, composta por 10 organizações nacionais e internacionais, manifesta apoio e agradece pelos esforços, tanto noticiosos como de análise, serviço e, principalmente, de combate à desinformação.
A Coalizão soma-se à rede de solidariedade que se forma no país em torno das vítimas do desastre climático no Rio Grande do Sul e reafirma sua convicção de que a atuação jornalística é fundamental para a construção de um país consciente de sua história, atento ao presente e às possibilidades de futuro.
Coalizão em Defesa do Jornalismo.
