O Meus Sertões foi o vencedor da categoria educação do Prêmio Andifes de Jornalismo, enquanto a Agência Mural, Revista Cenarium e Agência Pública foram destaques no Prêmio Mol
Quatro organizações associadas à Ajor foram vencedoras em premiações que reconhecem as melhores produções jornalísticas do Brasil na última semana.
O Meus Sertões garantiu a categoria “educação básica” do Prêmio Andifes de Jornalismo 2023, 23ª edição da iniciativa criada com o objetivo de valorizar a produção de conteúdo jornalístico sobre ensino no Brasil. A reportagem de Paulo Oliveira da Silva, intitulada “Série: A militarização das escolas na Bahia”, também assinada por Linda Gomes, mostra o início do processo de implementação da militarização nas escolas baianas.
“A produção da série envolveu a leitura de trabalhos acadêmicos para que tivéssemos a noção do que estava acontecendo em todo o Brasil. Esse processo começou bem antes do então presidente Jair Bolsonaro iniciar o projeto de escolas cívico-militares. Nós entrevistamos cerca de 30 pessoas, incluindo o comando da PM baiana, pesquisadores, professores, pais e alunos e inspetores. A produção também envolveu viagens para além de Salvador”, conta à Ajor Paulo Oliveira, fundador do Meus Sertões.
Nesta segunda (25) também foi divulgado o resultado da 2ª edição do Prêmio MOL de Jornalismo para a Solidariedade. As associadas Agência Pública e Agência Mural foram vencedoras da categoria “texto”.
A Pública contou a história da ativista Neide Abati, de 84 anos, fundadora da União Popular de Mulheres do Campo Limpo, movimento que promove a autonomia e oferece acolhimento a mulheres na periferia de São Paulo. Já a Mural trouxe relatos de jovens periféricos que atuam como voluntários no Centro de Valorização da Vida.
A Revista Cenarium, por sua vez, foi reconhecida na categoria “foto” com reportagem sobre escola que ensina a arte da confecção de instrumentos para comunidade da periferia de Manaus.
Foto: Instituto MOL | Mombak – Carla Labbate.
